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sábado, 30 de outubro de 2010

Quem conquistou os indecisos da Globo ?????



Uma imagem fala mais do que mil palavras...

tá aí, é Dilma Presidente do Brasil !!

índio da Costa, vice do "jenio" é ovacionado no Rio ...



Dê um pouco de risada do cara que o Serra escolheu para ser seu vice...
gente caso o Serra vence (sei que é difícil de imaginar) e precisasse se ausentar por poucos dias ou muitos dias, esse seria nosso Presidente.

Serra não pensa no Brasil nem na escolha do seu vice ...

Parabéns Rocinha, vocês melhoraram graças ao Governo Lula/Dilma, com as UPPS, urbanização e com direito até de passarela desenha por O. Neyermeier.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vídeos Serra do Bem



Militância com essa qualidade só pode ser a nossa mesmo.
E diz sempre a verdade o que incomoda o Serrinha

Zé de Abreu destrói José Serra...



Serra fujão, quando o Brasil e a UNE mais precisou de um líder, durante o golpe militar, ele fugiu e viveu toda a ditadura viajando pelo mundo. Safado, o cara nem exilado foi ele fugiu na hora. Cagão, medroso, cara como o Serra não precisamos no nosso país.

Simplesmente emocionante ...



Recriado o maior jingle de campanha da história do Brasil, o famoso "Lula Lá"
agora ganha nova roupagem e vira "Dilma Lá". Incrível, emocionante e contagiante.

Obrigado ao maestro e músicos que nos deram essa oportunidade de voltar a nos emocionar com uma eleição presidencial e à todos que lutaram durante anos para elegerem Lula, dou a garantia que a nova militância petista e da esquerda dará o seu sangue para preserva o patrimônio conquistado nos últimos 8 anos elegendo Dilma Rousseff Presidente da República.

Ciro comanda o "Serranãomamãe"

O quanto o PSDB conhece o Brasil ...



Essa é a turma do FHC e do Serra, sabem tudo de Brasil e Nordeste kkkkkkkkkkkkkkkkk

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Obrigado Carlos ... Carta de leitor ao jornalista Noblat

A carta de Moura foi publicada no Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, e eu a reproduzo aqui:

Noblat

Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?

Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria, jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.

Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.

O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S.Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.

O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.

As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca. A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar” a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia” do cargo. Ao togado basta o cinismo.

Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História. E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.

Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.

A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.

Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça, sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado, a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.

Carlos Torres Moura

Além Paraíba-MG

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Reportagem séria da TVRecord sobre a eleição



UMA DAS MELHORES COISAS DESSE SEGUNDO TURNO, QUE EU VENHO DIZENDO À MUITO TEMPO, É O FIM DA HEGEMONIA DA REDEGLOBO E O NASCIMENTO DE UMA NOVA PODEROSA, MAIS SÉRIA, COMPRIMISSADA COM A VERDADE E FAZENDO REPORTAGENS IMPARCIAIS, A TVRECORD.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os riscos na reta final da eleição

publicada sábado, 23/10/2010 às 19:26 e atualizada sábado, 23/10/2010 às 19:40


Pesquisas internas do PT – avisa-me um colega muito bem informado - mostram que a diferença entre Dilma e Serra segue a se alargar: nesse fim-de-semana, em votos válidos, o resultado é Dilma 57% x Serra 43%.

Desde o debate na “Band” – quando partiu para o confronto, e mudou a pauta do segundo turno – a tendência tem sido essa. O que aparece nas pesquisas Ibope, DataFolha e Vox Populi da última semana - que apontam vantagem entre 10 s 12 pontos para Dilma. Só o Sensus trouxe um levantamento diferente, com vantagem de 5 pontos.

A última capa da “Veja” – que muitos viam como ameaça para Dilma – foi apenas mais um factóide, sem importância, que não para em pé. Além disso, nas bancas de todo o país, estará exposta ao lado da “Istoé” e da “CartaCapital” – que trazem capas desfavoráveis a Serra. Nese terreno, o jogo está empatado. O progama de TV de Dilma segue melhor.

Então, qual seria a aposta de Serra para virar o jogo? Como sempre, a aposta está nas sombras.

Escrevi há alguns dias um texto sobre as “Cinco Ondas” da campanha negativa contra Dilma. O texto está aqui. O desdobramento final dessa campanha de medo e boatos (ou seja, a ”Quinta Onda”) seria ”mostrar” ao eleitor que a “Dilma terrorista” e o “PT contra as liberdades” não são apenas boatos. A Quinta Onda, pra dar resultado, precisa gerar fatos. Não pode viver só de boatos.

Serra parece ter chegado à Quinta Onda, com o factóide da bolinha de papel em Campo Grande. Caiu no ridículo, é verdade. Mas a mensagem que interessa a ele segue no ar (especialmente na Globo): “os petistas agridem, são violentos”.

Por isso, o grande risco dessa reta final é a criação de um factóide de maior gravidade: temo muito pelo que possa acontecer no Rio nesse domingo, com passeatas do PT e PSDB marcadas para o mesmo dia (felizmente, o PT mandou cancelar qualquer atividade na zona sul, onde os tucanos vão marchar).

Serra precisa de tumulto, de militantes tucanos feridos. Ou até de uma agressão mais grave contra ele mesmo. Imaginem só, entrar na última semana de eleição com essa pauta: “PT violento”, “a turma da Dilma é terrorista”. Imaginem Serra com um curativo na cabeça no debate da Globo!

A emissora dirigida por Ali Kamel já mostrou que não terá limites na tarefa de reverberar a onda serrista – seja ela qual for.

Serra quer criar tumulto. Serra precisa do tumulto. Só o tumulto salva Serra.

www.rodrigovianna.com.br - O Escrivinhador

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Movimento de Artistas Pró-Dilma no Rio

" É Dilma Sim... É Dilma Sim ... É Dilma Sim porque eu não penso só em mim "

Beth Carvalho - " Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu "











" Conheço José Serra a 30 anos e sei o mal que ele pode fazer ao Brasil " - Fernando Morais



Gil: " Votei na Marina agora eu voto Dilma "


Serra pediu 'segredo de Justiça' para censura à Revista do Brasil

Um dos aspectos mais curiosos do pedido do PSDB de censura à Revista do Brasil, segundo a nota do site do TSE de segunda-feira (18), foi o pedido de sigilo de Justiça. Ou seja, os tucanos tiveram medo (de que a opinião pública soubesse de sua tentativa de atentar contra a liberdade de imprensa), mas não tiveram vergonha (de recorrer ao Judiciário para se valer de tal expediente).Leia o editorial publicado hoje na Revista do Brasil

Depois é o PT que quer calar a imprensa... Fala Sériooo

Padre Francisco Gonçalves defende a integridade da Igreja Católica





Parabéns padre, o senhor está dando aos católicos que tem Cristo no coração um respiro em defesa da integridade da nossa Santa Igreja.

Diga não ao uos de Deus nas eleições !!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Irmã de coodenador da campanha de Serra, é dona da Gráfica que produz panfletos anti-Dilma

Cristãos aloprados vão meter nossa Santa Igreja em mais um escândalo ...

18 de Outubro de 2010



Já passava das 2 da manhã desse domingo. Na porta da gráfica Pana, no Cambuci, um grupo de 50 a 60 pessoas seguia de plantão – para evitar a distribuição dos panfletos ( supostamente encomendados pelo bispo católico de Guarulhos) recheados de mistificação religiosa e de ataques contra a candidata Dilma Rousseff. Mais um capítulo da guerra suja travada nessa eleição presidencial, desde a redemocratização do Brasil.

A gráfica que imprimia os jornais pertence à irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra (PSDB), Sérgio Kobayashi.

Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana Ltda, localizada no Cambuci, na capital paulista e filiada ao PSDB desde 1991, vinculada ao diretório da Bela Vista - região central de São Paulo.

Aqui, o contrato social da empresa – onde Arlety Kobayashi aparece como uma das sócias: contrato_social_grafica_pana[1]

E aqui a lista de filados do PSDB, onde ela aparece no diretório zonal da Bela Vista.

Mais um detalhe: Arlety é também funcionária pública, tem cargo na Assembléia Legislativa de São Paulo. E tem um sobrenome com história entre os tucanos: Kobayashi. Paulo Kobayashi ajudou a fundar o partido, ao lado de Covas, foi vereador e deputado por São Paulo.
Arlety aparece como doadora da campanha de Victor Kobayashi ao cargo de vereador, em 2008. Victor concorreu pelo PSDB.

O ministro do TSE Henrique Neves concedeu liminar para a apreensão dos panfletos atendendo a representação do PT para apuração de crime de difamação. O partido também pede investigação sobre quem pagou a impressão do material.

A conexão está clara. Os tucanos precisam explicar:
- por que o panfleto com calúnias contra Dilma foi impresso na gráfica de uma militante do PSDB?
- quem pagou: o bispo de Guarulhos, algum partido, ou a Igreja?
- onde seriam distribuídos os panfletos?
- onde estão os outros milhares de panfletos?

O Blog do Nassif , por sua vez, mostra que as conexões poderiam chegar até bem perto de Índio da Costa (DEM), o vice de Serra.
De toda forma, o círculo se fecha: tucanos, demos e a extrema-direita. Todos unificados numa barrafunda eleitoral que arrastou nomes de bispos para a delegacia, e nomes de políticos para o rol daqueles que apostam na guerra de religiões como arma eleitoral.

Há mais mistérios entre o céu e o Serra do que supõe nossa vã filosofia. Paulo Preto é um deles. A gráfica do Cambuci parece ser outro. Mistérios que não serão decifrados por teólogos, mas por delegados e agentes federais.I


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DEDO NA FERIDADA :

Ai vem os questionamentos meus irmãos católicos ou não !!

Esse dinheiro é do dízimo? Se for, então minha igreja que tanto criticou outras denominações por fazerem mal uso do dizímo de seus fiéis, está usando o dinheiro que católicos doam para ajudar a igreja para um candidato a presidente e pior ficar levantando falso testemunho de outra pessoa?

Que serão deste bispos, quando o Vaticano tiver a confirmação desta corrupçaõ?

Qual o interesse deles na eleição de José Serra ?

Eles sabiam que Serra e FHC são ateus? E que foram os primeiros a trabalhar pró-aborto no Brasil ?

Se sabiam de tudo isso pra que correr todo esse risco ?

Será que mais uma vez minha Santa Madre Igreja passará por um escandalo aqui no Brasil ?

Sabiam que se comprovado o crime eleitoral a candidatura de Serra pode ser anulada?

Garanto que você não sabia que esses boatos e panfletos contra Dilma eram bancados por bispos (que devem à Serra, o que ninguém sabe mas a Polícia Federal vai descobrir) que tem vínculo com o PSDB!

Será que teremos que assistir um intervenção do Vaticano no comando católico aqui no Brasil ? Pois além de estarem indo contra as leis da igreja, católicos desinformados não sabem que a Santa Sé de um acordo de Estado com o Brasil de Paz e de livre expressão religiosa, nós somos os representantes do Estado do Vaticano no Brasil, o Papa deve estar envergonhado de tudo isso !!

E agora?

Eu se um algum dia eu tivesse espalhado os boatos contra a Dilma e sua campanha, hoje teria vergonha de ajuelhar-me diante do Altíssimo.

Pois teria pecado, levantei falso testemunho de uma filha de Deus e usei o seu SANTO nome em vão.


Aos fanáticos indico jogarem mais milho ...

Mais uma do candidato limpinho ...IstoÉ: Serra deve explicações à sociedade brasileira



A edição deste final de semana da revista IstoÉ traz reportagem sobre as relações entre o candidato José Serra e o engenheiro Paulo Vieira de Souza, “conhecido dentro das hostes tucanas como Paulo Preto”. “Como candidato à Presidência da República, José Serra deve explicações mais detalhadas à sociedade brasileira”, diz a abertura da matéria. Essas explicações, acrescenta, se referem a um nome umbilicalmente ligado à cúpula do PSDB, mas de pouca exposição pública até dois meses atrás.


Em agosto deste ano, a IstoÉ publicou denúncia segundo a qual o engenheiro Paulo Souza, ex-diretor da estatal Dersa no governo tucano em São Paulo, era acusado por líderes do PSDB de ter desaparecido com cerca de R$4milhões que teriam sido arrecadados de forma ilegal pela campanha tucana.


O assunto voltou ao debate público, quando Dilma Rousseff pronunciou o nome de Paulo Preto no debate realizado pela Rede Bandeirantes, em 10 de outubro. Serra manteve-se em silêncio e não respondeu a pergunta. No dia seguinte, negou conhecer o engenheiro, posição que durou apenas algumas horas diante de uma clara ameaça feita por Paulo Preto via imprensa. A IstoÉ reconstitui o roteiro das declarações de Serra:


Na segunda-feira, dia 11, em Goiânia (GO), em sua primeira manifestação sobre o caso, o candidato do PSDB negou conhecer o engenheiro. “Não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês [jornalistas] fiquem perguntando.” A declaração provocou uma reação imediata. Na terça-feira, dia 12, a Folha de S. Paulo publicou uma entrevista em que o engenheiro, oficialmente um desconhecido para Serra, fazia ameaças ao candidato tucano. “Ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao País, ele tem de responder. Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam este erro”, disparou Paulo Preto. Serra demonstrou ter acusado o golpe.


Horas depois da publicação da entrevista, em evento em Aparecida (SP), o candidato recuou. Com memória renovada, saiu em defesa do ex-diretor do Dersa. Como se jamais tivesse tratado deste assunto antes, Serra afirmou: “Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até o prêmio de engenheiro do ano. A acusação contra ele é injusta. Ele é totalmente inocente. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo”. Aos eleitores, restou uma dúvida: em qual Serra o eleitor deve acreditar?


Naquele que diz não conhecer o engenheiro ou naquele que elogia o profissional acusado pelo próprio PSDB de desviar R$4 milhões da campanha? As idas e vindas de Serra suscitam outras questões relevantes às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais: por que o tema lhe causou tanto constrangimento? O que Serra teria a temer para, em menos de 24 horas, se expor publicamente emitindo opiniões tão distintas sobre o mesmo tema?



Paulo "Afrodescendente"
é o de camisa azul-claro agachado.
O que falta explicar


A reportagem da IstoÉ aponta sete pontos que precisam ser explicados nesta história. São eles:


1. De onde vieram os R$4 milhões que Paulo Vieira de Souza é acusado de desviar das campanhas tucanas?


2. O que manteve o engenheiro Paulo Preto à frente das principais obras do Estado, mesmo depois de ser definido pelo então vice-governador, Alberto Goldman, como “incontrolável”?


3. Por que o ex-secretário de Transportes, Mauro Arce, a quem o Dersa é vinculado, não afastou Paulo Preto, se ele também foi avisado por Goldman sobre as atitudes do engenheiro?


4. Por que Paulo de Souza foi exonerado quando Goldman assumiu o governo?


5. Por que, após o caso vir a público, os tucanos se mantiveram em silêncio por dois meses?


6. O tesoureiro-adjunto do PSDB-SP, Evandro Losacco, diz que Paulo de Souza tinha poder para pedir dinheiro em nome do partido. Quem deu esse poder a ele?


7. Por que o candidato José Serra disse inicialmente que não conhecia o engenheiro e, após ser ameaçado por Paulo Preto, apresentou outra versão e afirmou tratar-se de um profissional competente?

Acabou o mistério: o próprio Serra diz que não tem diploma


Aí Galera,


não que esta questão seja primordial, até porque o maior Presidente que o Brasil já teve, que é o Lula, também não tem curso superior. Mas eu precisava divulgar isso pros eleitores do Serra preconceituosos e metidos conhecerem de verdade seu candidto, que esconde a sua verdadeira história.
é Dilma !! é 13 de Novoooooo =D

sábado, 16 de outubro de 2010

A CNBB virou comitê central do Serra?

por Emílio Carlos Rodriguez Lopez*


A Dom Luciano Mendes de Almeida, o amigo verdadeiro dos pobres.

Participo de movimentos na Igreja Católica, desde 1979. Primeiro, na Pastoral de Juventude, onde me tornei coordenador da região Leste 1 da Arquidiocese de São Paulo, na ocasião coordenada por Dom Paulo Evaristo Arns. Lá conheci Dom Luciano Mendes de Almeida e o vi, muitas vezes, ceder a sua cama para um mendigo dormir ou repartir o pão. Este homem foi durante os anos críticos do final da ditadura um exemplo de moderação, o que falta hoje entre os atuais bispos.

Durante cinco anos fui coordenador do projeto de formação política e comunicação da região Leste 1. Na década de 80, ajudei na campanha de Plínio de Arruda Sampaio a deputado federal e a governador, participei da campanha de Chico Whitacker para vereador e do Plenário Pro Participação Popular na Constituinte e na campanha contra a revisão da Constituição. Também fui um dos coordenadores da Juventude Universitária Católica.

Tenho dois filhos lindos consagrados à Nossa Senhora de Fátima e agradeço a intercessão de Nossa Senhora Aparecida por salvar a vida da minha filha, que com sete dias de existência passou por uma cirurgia cardíaca e mais quarenta e cinco dias na UTI. Por tudo isso e, ainda amar a vida, sempre fui contra o aborto.

Nos últimos tempos, estou assistindo atônito e envergonhado o apoio ostensivo de bispos paulistas ao candidato à Presidente da República, José Serra. O pretexto de tal apoio seria a posição deste cidadão ser contrário ao aborto e defensor da vida. Oras, mesmo para defender esta causa santa não há a necessidade de tanto alarde e exploração mal intencionada do assunto, visto que os quatro principais candidatos têm posição contrária a esta prática.

Recentemente, a Regional Sul-1 da CNBB lançou um manifesto anti-Dilma, acusando-a de defender o aborto. A complacência da CNBB fez com que setores conservadores usassem a autoridade eclesiástica para cercear o direito ao voto dos católicos e, além dos mais, permitiu que se espalhassem boatos maldosos e caluniosos contra uma pessoa.

Esta campanha foi organizada pela Opus Dei, que funciona como um partido clandestino dentro da Igreja Católica contra o PT e Dilma e a favor de Serra. Esse grupo tem como premissa à defesa da vida. Para eles, a Opus Dei, o ato de viver se resume a nascer. Desse modo, para a Opus Dei reduzir a miséria e melhorar as condições de vida de milhões de brasileiros não é promover a vida. Assim como, para eles, também não é promover a vida dar condições para o povo comer carne e ter emprego.

Esta concepção restrita da defesa da vida esconde a intenção da Opus Dei de usar a religião para fins políticos eleitorais e transformar o altar em local de comício para dominar o Brasil. A Opus Dei é uma organização católica de extrema direita que não aceita pobres entre seus membros e que apoiou a ditadura fascista na Espanha e em muitas outras partes do mundo, inclusive no Brasil. Além dos tentáculos econômicos poderosos que levaram a práticas de lavagem de dinheiro no Banco Ambrosiano – caso da Máfia da P2 -, domina Faculdades na Espanha e tem representantes em diversos veículos da mídia, inclusive da brasileira

Por tudo isso, não é possível tolerar que falsos democratas e amantes de ditaduras façam da defesa da vida um pretexto para atacar da forma mais vil um ser humano, lançando sobre uma mulher um leque de grosserias e inverdades.

Essa cabala, aliás, age como o arcebispo de Recife ao excomungar uma menina de 9 anos de idade que foi violentada e daria luz a uma criança. Ocorre que se tivesse o bebê ela poderia falecer durante o parto, visto que fisicamente não tem condições de ter uma criança. Essa menina que já havia sofrido enorme violência ao ser estuprada foi excomungada pelo religioso, assim como toda a equipe médica. Este drama humano mostra a hipocrisia de uma Igreja mais preocupada em punir do que em amar ao próximo. Se a menina morresse, não seria também atentar contra a vida? Quantas mulheres não passam por essa difícil situação e não encontram uma só palavra de amor. Provavelmente só ouvem rancor e ódio, além de sentir o preconceito.

Quem age contra uma criança excomungando-a também age inquisitoriamente contra uma mulher, cujo único pecado é amar os pobres e querer continuar o trabalho do atual presidente que está gerando a prosperidade para os brasileiros e concretizando a vida em abundância, ou seja, concretizar o ideal bíblico da terra onde corre leite e mel. Isto a Opus Dei, uma organização elitista, voltada para os ricos, não perdoa. Por isso, odeiam tanto o Lula e o PT.

Por último, há uma diferença entre o Cristo que carrego dentro de mim e o desta gente. A Opus Dei e setores elitistas da Igreja são os continuadores dos fariseus, doutores da lei, que segundo Jesus Cristo usavam a religião como arma de dominação sobre os mais pobres. Eles se esquecem que Jesus vivia no meio dos mais pobres e humildes, nasceu na manjedoura e não em berço de ouro. Por que será que um simples pescador foi o sucessor de Cristo? E não se esqueçam de que as mulheres, as mais oprimidas naquele tempo, ficaram com Jesus até o fim, entre elas estava uma prostituta, Maria Madalena. Ah, não foram os sumos sacerdotes e os fariseus que condenaram Jesus a morrer na cruz?

Enfim, coberto de cinzas, para expressar a minha vergonha como católico praticante, pergunto que religião é esta que semeia o ódio e não o amor, como manda Jesus?

Observação: Se quiserem me excomungar, como ameaçou o padre da Canção Nova (ele pensa que estamos na Idade Média), excomunguem. Ao menos, saberei que estou seguindo os passos de outros santos, como São Francisco que sofreu processo de heresia pelo Papado na Idade Média, por pedir uma Igreja simples e despojada de bens materiais.

* Emílio Carlos Rodriguez Lopez, mestre em História Social pela Universidade de São Paulo

DEDO NA FERIDA:

Devo lembrá-los que o Valor&Virtud é uma equipe formada por três pessoas, eu (Matheus Santos), Felipe e Talita.

Aqui fica minha opinião pessoal que não reflete à dos outros dois.

Estou envergonhado com a atuação da minha igreja, a Católica, nestas eleições.
Estão interpretando os fatos históricos erroniamente e causando um clina de intolerância étnica em todo o Brasil. Algo não visto à muito tempo.

Serra e os fanáticos religiosos estão caminhando para um lugar sem volta, que é o ódio das pessoas.

Espero que tenham a noção do estrago que estão fazendo nas características pacíficas do povo brasileiro.

A minha Igreja e o meu Cristo não é o mesmo desses sórdidos e inescrupulosos fanáticos.

Eu prego o Amor e a Paz de Cristo !

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Uma carta de jovens amigos Católicos, Mórmons e Evangélicos


Reflitam sobre esses dois mandamentos:

II – Não tomar seu santo nome em vão VIII – Não levantar falso testemunho

Nos últimos meses o Brasil tem presenciado talvez a mais agressiva campanha presidencial de sua história. Um candidato resolveu apelar para as religiões, para inverter o quadro agravante de sua candidatura. Disposto a conseguir maior número de votos possível, sem se preocupar com escrúpulos e respeito à história brasileira de tolerância religiosa. Estratégia política já usada, no passado recente, pelo mesmo grupo político contra os mesmos adversários, mas naquela não sutil efeito.
Ao contrário do que foi e esta sendo dito, nos últimos anos temos visto respeito à liberdade religiosa, a democracia e ao direito do ser humano de se expressar politicamente e religiosamente. Não houve a concretização de nenhuma das ameaças levantadas no período eleitoral. Porém voltam a insistir na política do medo e do terrorismo eleitoral.
“A casa de Deus é uma casa de ordem, e essa ordem deve ser mantida”. Será que a oposição vem respeitando essa ordem? Acusar seu oponente de tentar acabar com a liberdade religiosa e instigar os conflitos étnicos é compatível com os significados da palavra "ordem" que Deus pede?
Como é tentar chegar ao comando de um país pelo medo? Na história política brasileira, temos um exemplo de um regime que se instalou propagandeando o medo entre os brasileiros. Em 1° de Abril de 1964 assistimos ao Golpe Militar, onde o exército comandou o Brasil até 1985, esse tempo de escuridão dispensa nossos comentários, porém cabe lembrar que os grupos políticos que ajudaram na Ditadura estão hoje na campanha do candidato de oposição, só ver a tentativa de reviver a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, movimento de setores conservadores da sociedade, porém em um contexto totalmente inapropriado.
A atuação de um governante para seguir os ensinamentos cristãos, vão além dos dogmas religiosos. Ele tem que trabalhar para acabar com a desigualdade social e com a fome, distribuir renda para todos os cidadãos, apontar caminhos para geração de emprego, alcançar o reconhecimento internacional da nação que dirige. Respeitando o seu povo, defendendo a democracia plena.
Portanto, “um homem mau não pode fazer o bem; nem dará ele uma boa dádiva”, passagem do livro de mórmon, Morôni capítulo7, versículos 6 e 10, se hoje colhemos dádivas, apenas um homem de bem pode ter as feito.
O Presidente da República Federativa do Brasil deve ser uma pessoa com integridade e caráter e que pregue o Estado laico. Deve ter a capacidade de reconhecer a adversidade cultural e religiosa do nosso país. Respeitando cada instituição religiosa e dando a elas as condições necessárias para que prossigam seus ensinamentos, deixando, exclusivamente, para o cidadão a decisão de optar por qual caminho seguir.
Não podemos assistir calúnias serem levantadas contra uma pessoa, seja ela de qual partido político for, e não nos indignarmos e pior repassarmos as pessoas de nosso círculo pessoal essas inverdades. Cabe apenas ao cristão defender sua opção religiosa e não ao Presidente da República, pois a ele apenas cabe nos garantir o direito de nos expressarmos.
Nós cristãos não podemos ser coniventes com essa atuação vergonhosa de pessoas do submundo da política, que usam, inescrupulosamente, o nome de Deus e retorcem todos os ensinamentos de seu filho Jesus. Devemos defender a verdade, ter a coragem de enfrentar os problemas com a seriedade que eles clamam e trazer para nossos irmãos, que se deixam levar por essas leviandades, a Paz e o Amor que Jesus Cristo pregou por toda a sua vida.
Cristo em nenhum momento de sua vida usou de mentiras e falso testemunho para combater aqueles que eram contra o amor de Deus. Se, o uso destas artimanhas tornou-se necessária, será que não estamos interpretando mal os fatos históricos e trocando o herói pelo bandido? Briga-se tanto hoje pela permanência de nossa democracia e liberdade, então porque taxamos os brasileiros, que durante o período ditatorial dos militares deram suas vidas a essa mesma batalha, de terroristas?
Estamos diante de uma decisão que decidirá o futuro do Brasil, diante de dois modelos de governos já testados pela população. Demos oito anos ao PSDB e oito anos ao PT, demos dois mandatos ao Fernando Henrique Cardoso e mais dois mandatos ao Luiz Inácio Lula da Silva.
Os candidatos que chegam ao segundo turno das eleições presidenciais de 2010, cada um participou ativamente de um desses governos. Cada candidato ocupou duas pastas ministeriais estratégicas. José Serra foi ministro de FHC no Planejamento e na Saúde e Dilma Rousseff foi ministra de Lula na Minas e Energia e Casa Civil.
É essa escolha que esta posta a nós brasileiros, tanto um quanto o outro já se declararam a favor da liberdade religiosa e que, num provável governo, respeitarão a adversidade étnica do nosso querido Brasil. Aqui não há ódio, o povo que é conhecido pelo mundo, como a nação mais alegre do globo, não pode transformar as eleições, o auge da democracia, em um conflito.


Cristão Brasileiro e de todo o mundo prega Amor e Paz de Cristo, com Amor e Paz de Cristo !!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Para Serra, pobre tem que se contentar com "Meu puxadinho, Minha vida"



José Serra no debate da Band, tentou desqualificar o programa "Minha Casa, Minha Vida"...

Ele disse que, no governo FHC, quando ele era Ministro do Planejamento criou financiamento para materiais de construção "para fazer um puxadinho" (*)...

Aí lembra aquela propaganda da Dilma que diz:

Nos tempos de FHC e Serra era assim... Casa própria? Coisa de rico!...

No governo de Lula de Dilma, pobre também tem direito ao sonho da casa própria, com o "Minha Casa, Minha Vida", oferecendo uma prestação que cabe no salário.

(*) Não sei se a expressão "puxadinho" tem o mesmo significado em todo o Brasil. Mas é quando uma família não consegue o direito à casa própria, e improvisa no quintal dos pais a residência dos filhos.

Ciro denuncia máquina clandestina de difamação do PSDB de São Paulo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

E o Fantoche bate no Saco Vazio

O inescrupuloso saco vazio, José Serra, levou uma surra no primeiro debate do segundo turno das eleições presidenciais.

Dilma Rousseff pediu ao PT, deixem eu falar, e o PT deixou.

Dilma trucidou Serra, falou da má educação no Estado de São Paulo

Criticou comportamento da mulher de Serra, quando disse que Dilma mataria as criancinhas, e o tucano não defendeu a própria mulher – imagina isso como presidente

Na segurança, Dilma destacou os maiores feitos de Serra, o PCC e a Guerra entre Policiais Civis e Militares.

Dilma rebateu o caso Erenice, dizendo que Serra só fala em hipóteses, mas ela fala em fatos, colocou no jogo eleitoral o braço direito do Serra que roubou 4 milhões de reais da campanha demotucana, porém ele nem pode chamar a polícia porque a grana não era declarada, caixa 2 pra quem não sabe.

Dilma levantou a bola, dizendo que no segundo turno só tem dois candidatos, então os boatos que rolam agora ficam claros de onde vêem.

Lembrou da entrevista que FHC deu à VEJA sobre as privatizações, que ele particularmente tinha certa resistência, mas o seu principal ministro José Serra, era o cara que mais queria privatizar tudo. Falou também que Serra pretende privatizar o Pré- Sal, tirando dos brasileiros o passaporte para o Primeiro Mundo.

E o Serra ? Quando eu fui lembrar dele, o cara já estava nas cordas, pedindo tempo, que não agüentava mais apanhar da mulher, aquela que ele disse que era vazia e era um fantoche.
Serra descobriu, da pior forma, que a mão do fantoche Dilma é pesada demais.

sábado, 9 de outubro de 2010

Desmonte de uma falácia

qui, 2010-10-07 12:34 — Patricia

A questão do aborto está sendo instrumentalizada para fins eleitorais
06/10/2010


D. Demétrio Valentini


A questão do aborto está sendo instrumentalizada para fins eleitorais. Esta situação precisa ser esclarecida e denunciada.

Está sendo usada uma questão que merece toda a atenção e isenção de ânimo para ser bem situada e assumida com responsabilidade, e que não pode ficar exposta a manobras eleitorais, amparadas em sofismas enganadores.

Nesta campanha eleitoral está havendo uma dupla falácia, que precisa ser desmontada.

Em primeiro lugar, se invoca a autoridade da CNBB para posições que não são da entidade, nem contam com o apoio dela, mas se apresentam como se fossem manifestações oficiais da CNBB.

Em segundo lugar, se invoca uma causa de valor indiscutível e fundamental, como é a questão da vida, e se faz desta causa um instrumento para acusar de abortistas os adversários políticos, que assim passam a ser condenados como se estivessem contra a vida e a favor do aborto.

Concretamente, para deixar mais clara a falácia, e para urgir o seu desmonte:

A Presidência do Regional Sul 1 da CNBB incorreu, no mínimo, em sério equívoco quando apoiou a manifestação de comissões diocesanas, que sinalizavam claramente que não era para votar nos candidatos do PT, em especial na candidata Dilma.

Ora, os Bispos do Regional já tinham manifestado oficialmente sua posição diante do processo eleitoral. Por que a Presidência do Regional precisava dar apoio a um documento cujo teor evidentemente não correspondia à tradição de imparcialidade da CNBB? Esta atitude da Presidência do Regional Sul 1 compromete a credibilidade da CNBB, se não contar com urgente esclarecimento, que não foi feito ainda, alertando sobre o uso eleitoral que está sendo feito deste documento assinado pelos três bispos da presidência do Regional.

Esta falácia ainda está produzindo conseqüências. Pois no próprio dia das eleições foram distribuídos nas igrejas, ao arrepio da Lei Eleitoral, milhares de folhetos com a nota do Regional Sul 1, como se fosse um texto patrocinado pela CNBB Nacional. E enquanto este equívoco não for desfeito, infelizmente a declaração da Presidência do Regional Sul 1 da CNBB continua à disposição da volúpia desonesta de quem a está explorando eleitoralmente. Prova deste fato lamentável é a fartura como está sendo impressa e distribuída.

Diante da gravidade deste fato, é bem vindo um esclarecedor pronunciamento da Presidência Nacional da CNBB, que honrará a tradição de prudência e de imparcialidade da instituição. A outra falácia é mais sutil, e mais perversa. Consiste em arvorar-se em defensores da vida, para acusar de abortistas os adversários políticos, para assim impugná-los como candidatos, alegando que não podem receber o voto dos católicos.

Usam de artifício, para fazerem de uma causa justa o pretexto de propaganda política contra seus adversários, e o que é pior, invocando para isto a fé cristã e a Igreja Católica.

Mas esta falácia não pára aí. Existe nela uma clara posição ideológica, traduzida em opção política reacionária. Nunca relacionam o aborto com as políticas sociais que precisam ser empreendidas em favor da vida.

Votam, sem constrangimento, no sistema que produz a morte, e se declaram em favor da vida.

Em nome da fé, julgam-se no direito de condenar todos os que discordam de suas opções políticas. Pretendem revestir de honestidade, uma manobra que não consegue esconder seu intento eleitoral.

Diante desta situação, são importantes, e necessários, os esclarecimentos. Mais importante ainda é a vigilância do eleitor, que tem todo o direito de saber das coisas, também aquelas tramadas com astúcia e malícia.


D. Demétrio Valentini é bispo de Jales - SP

DEDO NA FERIDA:

Toda esta atuação covarde e vergonhosa de líderes religiosos, grupos religiosos, principalmente da Igreja Católica estão causando um outro efeito ainda não avaliado.

Que é o afastamento dos cristãos da Igreja, pois não conseguem mais serem vistos como composição de uma entidade que pratica o mal em nome de Deus e está ferimento toda a sua essência de existir.
Ferindo as próprias leis que o seu Mestre um dia enviou.

Estamos assistindo uma grande debandada de pessoas de bem que saíram dos coletivos religiosos e isso é péssimo para qualquer religião, pois elas só existem porque são frequentadas e seguidas.

E por um acaso permanecer apenas cristãos de má fé, que passeiam pelo submundo da política e do mundo sem nenhum problema fica decretado o começo do fim das Igrejas.

Por mais que queiram, tucanos não conseguem agradar público com discurso verde.

Nos últimos dias, a campanha presidencial do PSDB vem adotando o discurso ambiental como uma forma de cativar os votos da Marina Silva. Além de não ter apresentado um projeto ambiental no primeiro turno, focando sua campanha no ataque a outros candidatos, José Serra sabe que não poderá cumprir nenhuma proposta realmente eficiente em relação ao desflorestamento.

Quase unanimidade de votos nas áreas rurais, perdendo no primeiro turno apenas em Goiás, Rio Grande do Sul e no Triangulo Mineiro, Serra sabe que não será fácil escapar dos interesses dos barões do agro negócio, tendo em vista que uma legítima reforma ambiental imporia limites no avanço de terras, tão desejado pela categoria. Prova desse entrave, é a senadora Kátia Abreu ( DEM - TO ), presidente da CNA ( Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil ), que foi cotada para ser vice de José Serra nessas eleições, deixando claro o “rabo preso” dos tucanos com a burguesia rural.

Temos que nos preparar para propostas eleitoreiras que virão nessa fase da campanha, sendo que vimos várias delas neste primeiro turno, para que não haja uma ilusão de propostas e os grandes produtores continuem destruindo as áreas florestais, em prol de seus lucros.

Ficha Limpa terá solução negociada

Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 9/10/2010 8:37

Uma saída para o impasse no julgamento da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF) está próxima de ser encontrada pelos ministros. É consenso no tribunal que esperar a indicação de um novo ministro, a quem caberia desempatar o julgamento, é o mesmo que deixar a decisão deste caso para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esvaziando o poder do Judiciário.

Internamente, os ministros engrossaram o discurso para que Cezar Peluso assuma a responsabilidade de presidente do tribunal e solucione o impasse.

Esperar a indicação de um novo ministro, para a vaga aberta com a aposentadoria de Eros Grau, traria outra consequência política difícil de administrar. O escolhido por Lula se tornaria refém dos senadores contrários à aplicação da lei e da pressão de partidos com interesse em livrar seus aliados fichas-sujas. O nome indicado tem de se submeter à sabatina e à aprovação pelo Senado.

Ministros argumentam que, passadas as eleições, não haverá mais sentido em discutir se a Lei da Ficha Limpa valia ou não para a disputa deste ano. A realidade, defendem, impôs uma definição. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aplicou as novas regras e a lei já produziu seus efeitos: alguns candidatos desistiram da disputa quando seus registros foram negados e muitos fichas-sujas foram rejeitados pelos eleitores nas urnas. Foi justamente a discussão sobre a aplicação imediata da lei ou a postergação dos seus efeitos que levou o Supremo a um empate em 5 a 5, no julgamento, no final de setembro, às vésperas das eleições.

Essa ponderação é partilhada por ministros que votaram contra a aplicação imediata da Ficha Limpa e deve ser usada quando o recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA) contra a decisão do TSE, que barrou sua candidatura ao Senado, for julgado pelo Supremo. O julgamento desse processo, por sinal, só ocorrerá quando houver a certeza de que não haverá novo empate.

Jader Barbalho foi barrado pela lei porque renunciou ao mandato de senador para evitar um processo de cassação. O caso é idêntico ao de Joaquim Roriz, ex-candidato ao governo do Distrito Federal, cujo processo foi responsável pelo impasse no STF.

Nos bastidores do Supremo, ministros afirmam que cabe ao presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso, a saída para esse impasse. Entendem que Peluso deve assumir uma posição de defesa da instituição.

Outros ministros ponderam que Peluso pode concluir o julgamento mesmo que haja um empate. Ele poderia proclamar o resultado, mantendo a decisão do TSE pela aplicação imediata da Ficha Limpa, ou desempatar, proferindo o chamado voto de qualidade. Mas esses ministros lembram que esse Peluso, não necessariamente, precisa repetir seu primeiro voto. Ele poderia votar contra a aplicação da lei, mas, em razão do empate, optar por uma decisão pactuada.

Mas a saída discutida pelos ministros não livra a Ficha Limpa de outros percalços. Os processos de Jader e de Roriz discutiam apenas se a renúncia ao mandato provocaria a inelegibilidade.

Não discutiam, por exemplo, o ponto nevrálgico da nova lei: se é constitucional proibir que políticos condenados apenas em segunda instância ou por órgãos colegiados fiquem inelegíveis.

Esse debate só ocorrerá quando o recurso de Paulo Maluf (PP-SP), que teve votos suficientes para uma vaga na Câmara, chegar ao Supremo. Não há prazo para que isso ocorra. Outro ponto da lei que o STF ainda precisará discutir é se políticos condenados por compra de votos pela Justiça Eleitoral ficam inelegíveis. Antes da aprovação da lei, não havia essa previsão. Com base nesse artigo, a Justiça Eleitoral barrou as candidaturas ao Senado de Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e de João Capiberibe (PSB-AP), que obtiveram votos suficientes para serem eleitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

DEDO NA FERIADA:

Quem vai negociar ?

Levando em conta o que ?

A vontade da população, acho que não, pois se fosse já teriam aceito a lei da Ficha Limpa pra essas eleições é só sair na rua e perguntar quem quer a lei pra já?

Esses caras acham que somos babacas e que nos enganam, vão negociar o que ?

Cargos ? A saída à francesa de Gilmar Mendes?

Ou a covardia do Presidente Peluso?

e tem a cara-de-pau de jogar o problema no colo do Lula e do próximo ministro!

Eles querem é nosso petróleo !!

Blog Tijolaço

8 de outubro de 2010 às 16:04h

Há dias estou alertando aqui – e o noticiário dos jornais o confirma – que o alvo e o centro do desejo tucano de voltar ao poder está a milhares de metros de profundidade, ao largo do litoral brasileiro.

Eles, que não tiveram força moral ou política para derrotar a retomada do controle brasileiro sobre as jazidas do pré-sal, vão pretender mostrar um “mar de lama” na grande empresa brasileira, embora esta se submeta às mais severas regras de governança corporativa e auditoria.

Como empresa com capital negociado em bolsa, aqui e no Exterior, a Petrobras está sujeita às regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Bolsa de Valores de São Paulo, no Brasil; da Securities and Exchange Commission e da New York Stock Exchange, nos Estados Unidos; do Latibex da Bolsa de Madri.

Este ano, pela 2ª vez, foi apontada como a empresa mais bem gerenciada da América Latina pela revista Euromoney, de Londres.

Captou US$ 45 bilhões no mercado privado, num aumento de capital de US$ 120 bilhões, para capacitar-se a explorar atenção – a maior jazida de petróleo em propecção hoje no mundo, que é o pré-sal e é, legalmente, a operadora exclusiva da sua extração.

Sobreviveu a Fernando Henrique, embora um retalho de sua propriedade tenha sido entregue e, só a muito custo – político e econômico – foi possível recuperá-lo, parcialmente.



A Petrobras é um sucesso econômico, tecnológico e gerencial. Pergunte a um fornecedor da Petrobras os níveis de exigência da empresa em seus contratos.
Hoje, o Estadão e O Globo iniciaram a ofensiva contra a Petrobras.

Jogam, criminosamente, contra o valor de mercado da mais valiosa empresa brasileira e usam a desvalorização deste patrimônio do povo brasileiro para seus objetivos políticos eleitorais.

Desde o início da semana, em vários blogs, circulam rumores de que a Veja seria a artilharia pesada desta campanha, como o foi na CPI da Petrobras, há mais de um ano, sem que tivessem arranjado mais que alguns grãos de poeira para usar como argumentos.

Eu tenho dito há três dias: aí está o furo da bala.

O que interessa a eles é ter o poder e as condições políticas para entregar o pré-sal, que nos torna uma das maiores reservas de petróleo do mundo, a quinta ou sexta mais importante do mundo, por enquanto. E há possibilidade de novas descobertas, que já surgem, inclusive, como indícios mais palpáveis nas sondagens.

Todo o resto é cortina de fumaça. E nós não podemos dispersar nossas forças golpeando fumaça.

O discurso e a polêmica têm que se tornar claros para o povo brasileiro: é o petróleo que eles querem.

Aiatolá Serra vai apedrejar a Soninha?

Sugestão da amiga navegante Ana Patrícia

O atraso pede seu voto: você vai dar?

publicada sexta-feira, 08/10/2010 às 10:04 e atualizada sexta-feira, 08/10/2010 às 10:08



A Soninha (que já foi da MTV, e era filiada ao PT) hoje é uma das coordenadoras da campanha do Serra. A Soninha – como tantas mulheres – reconhece – na reportagem reproduzida aí no alto – que já fez aborto. Não o fez porque é um monstro irresponsável. Mas porque tantas vezes essa é a única opção para as mulheres. Quem conhece alguém que já abortou sabe do drama que as mulheres - mas também alguns homens – enfrentam nessa hora.
Serra e Soninha, vamos ser honestos, não são fascistas nem fanáticos religiosos – ou não eram. Serra, quando ministro da Saúde, assinou portaria regulamentando aborto no SUS. Só que Serra não tem limites para chegar ao poder. Na tentativa desesperada de ganhar de Dilma, ele se aliou ao que há de mais atrasado no Brasil. Até TFP (seita de extrema direita que é monarquista , contra o divórcio e contra os gays) está apoiando Serra.
Serra, pra ganhar, aposta no atraso, no pensamento mais consevador. Aposta no preconceito contra as mulheres. Serra quer ganhar votos espalhando que Dilma é “abortista, e quer matar criancinhas” (a própria mulher de Serra disse isso num corpo-a-corpo na rua).
Sei que há muita gente, homens e mulheres, que não gosta da Dilma. Gente que até já votou no PT , mas se decepcionou com o PT. Muita gente nessa situação escolheu no primeiro turno Marina, Plinio ou até Serra. Mas será que esse povo quer o atraso no Brasil? Duvido…

Serra, se vencer (e acho que não vence), trará com ele o preconceito, o atraso, a visão de que “gay é pecador” e “mulher está aí pra procriar, não pra decidir sobre sua saúde”.
Serra não era assim. Mas ficou assim. Serra hoje é o atraso. Não é à toa que, no twitter, Serra virou “#aiatoláSerra”.
Coitada da Soninha.
Quem me deu a dica dessa história da Soninha foi o Altamiro Borges.
Leia a matéria completa »



Blog: http://www.rodrigovianna.com.br/

Ele me dá medo!!


O que uma pessoa que se prepara a vida toda para algo, que não tem escrúpulos, seria capaz de fazer e dizer para alcançar este objetivo?
Pois é, muita coisa. E é esse movimento que estamos vendo no candidato da oposição à Presidência, José Serra.

Durante toda a sua vida Serra sempre criticou os políticos que faziam promessas e populismo, pois nesta campanha ele promete aumentar a aposentadoria, salário mínino, Bolsa Família (programa que ele e seus companheiros de partido e coligação sempre chamaram de “Bolsa Esmola) só que o tucano comete um erro, que nenhum Presidente pode cometer, explicar como irá fazer tudo isso e dizer à população que forma se dará as coisas. Ele não explica que o aumento de aposentadorias seria apenas para os novos aposentados e nem explica se o aumento do salário mínino virá de uma vez ou progressivamente, porque isso é propaganda enganosa.
José Serra em sua primeira reunião com aliados para marcar estratégia para o segundo turno leu um discurso, escrito por ele, e que prometeu fazer uma campanha limpa, propositiva, com rumo e sem ataques pessoais a sua adversária petista, Dilma Rousseff, contrário de seu comportamento durante o primeiro turno. Quem já teve a curiosidade de assistir e ouvir os horários políticos viu que Serra não propõe nada, todo seu tempo é dedicado em desconstruir a imagem de Dilma e do PT. Nem vou comentar sobre a questão religiosa, pois eu enojo os que usam o nome de Deus em vão e fazem falso testemunho de qualquer pessoa.

Mas teve um ponto que me chamou a atenção, foi sua fala em relação aos negócios exteriores, o candidato demotucano disse que não faria negócios com governos que apedrejam mulheres e com caráter ditatorial, em relação ao comportamento do Governo Lula com Irã e países da América Latina. Aqui na região do Brasil essas declarações já fizeram presidentes perderem a paciência com Serra, e até declararem apoio a Dilma, pois o Brasil é o principal parceiro econômico dessas nações e o fim de contratos traria prejuízos enormes. Em relação ao Irã, eu devo rir do cara-de-pau deste resto de homem, primeiro que Presidente nenhum tem o direito de se meter na vida sócio-política de outro país, nós já vimos os resultados de massacres com os EUA cometeram esses erros, pior que este cara não falou que o Irã, no caso da mulher condenada a apedrejamento voltou atrás e a inocentou, porém Deus é justo, na semana seguinte uma mulher foi condenada e morta pelo governo Norte Americano, por ela ter participado do assassinato de seu marido e de seu enteado. Serra adora os EUA, vendeu nossas empresas pra muitos norte americanos, só que o “jenio” (Paulo Henrique Amorim adora chamá-lo assim) se esquece que o país que menos respeita leis internacionais, menos respeita o direito dos outros povos e é a marca mundial do Imperialismo feroz é o Estados Unidos da América.

Como um homem que tem a história de luta que Serra se entrega ao tudo ou nada dessa maneira? Se José Serra é o principal articulador da oposição ao Governo do PT, então meus caros comemorem, pois teremos mais quatro anos de Dilma, e se Deus quiser, teremos muito mais vários anos com o mandato popular que via o crescimento econômico junto à distribuição de renda.

É Dilma !! É 13 de Novo !! Para o Brasil Seguir Mudando

Equipe Valor&Virtud

Dilma: Agora com 2 candidatos os boatos devem ter origem ... Bye Bye Serra

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Manifesto: Professores e Pesquisadores de Filosofia Apoiam Dilma Rousseff para a Presidência da República

7 de outubro de 2010

Professores e pesquisadores de Filosofia, abaixo assinados, manifestamos nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Seguem-se nossas razões.

Os valores de nossa Constituição exigem compromisso e responsabilidade por parte dos representantes políticos e dos intelectuais

Nesta semana completam-se vinte e dois anos de promulgação da Constituição Federal. Embora marcada por contradições de uma sociedade que recém começava a acordar da longa noite do arbítrio, ela logrou afirmar valores que animam sonhos generosos com o futuro de nosso país. Entre os objetivos da República Federativa do Brasil estão “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

A vitalidade de nossa República depende do efetivo compromisso com tais objetivos, para além da mera adesão verbal. Por parte de nossos representantes, ele deve traduzir-se em projetos claros e ações efetivas, sujeitos à responsabilização política pelos cidadãos. Dos intelectuais, espera-se o exame racionalmente responsável desses projetos e ações.

Os oito anos de governo Lula constituíram um formidável movimento na direção desses objetivos. Reconheça-se o papel do governo anterior na conquista de relativa estabilidade econômica. Ao atual governo, porém, deve-se tributar o feito inédito de conciliar crescimento da economia, controle da inflação e significativo desenvolvimento social. Nesses oito anos, a pobreza foi reduzida em mais de 40%; mais de 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média; a desigualdade de renda sofreu uma queda palpável. Não se tratou de um efeito natural e inevitável da estabilidade econômica. Trata-se do resultado de políticas públicas resolutamente implementadas pelo atual governo – as quais não se limitam ao Bolsa Família, mas têm nesse programa seu carro-chefe.

Tais políticas assinalam o compromisso do governo Lula com a realização dos objetivos de nossa República. Como ministra, Dilma Rousseff exerceu um papel central no sucesso dessa gestão. Cremos que sua chegada à Presidência representará a continuidade, aprofundamento e aperfeiçoamento do combate à pobreza e à desigualdade que marcou os últimos oito anos.

Há razões para duvidar que um eventual governo José Serra ofereça os mesmos prospectos. É notório o desprezo com que os programas sociais do atual governo – em particular o Bolsa Família – foram inicialmente recebidos pelos atores da coligação que sustenta o candidato. Frente ao sucesso de tais programas, José Serra vem agora verbalizar sua adesão a eles, quando não arroga para si sua primeira concepção. Não tendo ainda, passado o primeiro turno, apresentado um programa de governo, ele nos lança toda sorte de promessas – algumas das quais em franco contraste com sua gestão como governador de São Paulo – sem esclarecer como concretizá-las. O caráter errático de sua campanha justifica ceticismo quanto à consistência de seus compromissos. Seu discurso pautado por conveniências eleitorais indica aversão à responsabilidade que se espera de nossos representantes. Ironicamente, os intelectuais associados ao seu projeto político costumam tachar o governo Lula e a candidatura Dilma de populistas.

O compromisso com a inclusão social é um compromisso com a democracia

A despeito da súbita conversão da oposição às políticas sociais do atual governo, ainda ecoam entre nós os chavões disseminados por ela sobre os programas de transferência de renda implementados nos últimos anos: eles consistiriam em mera esmola assistencialista desprovida de mecanismos que possibilitem a autonomia de seus beneficiários; mais grave, constituiriam instrumento de controle populista sobre as massas pobres, visando à perpetuação no poder do PT e de seus aliados. Tais chavões repousam sobre um equívoco de direito e de fato.

A história da democracia, desde seus primeiros momentos na pólis ateniense, é a história da progressiva incorporação à comunidade política dos que outrora se viam destituídos de voz nos processos decisórios coletivos. Que tal incorporação se mostre efetiva pressupõe que os cidadãos disponham das condições materiais básicas para seu reconhecimento como tais. A cidadania exige o que Kant caracterizou como independência: o cidadão deve ser “seu próprio senhor (sui iuris)”, por conseguinte possuir “alguma propriedade (e qualquer habilidade, ofício, arte ou ciência pode contar como propriedade) que lhe possibilite o sustento”. Nossa Constituição vai ao encontro dessa exigência ao reservar um capítulo aos direitos sociais.

Os programas de transferência de renda implementados pelo governo não apenas ajudaram a proteger o país da crise econômica mundial – por induzirem o crescimento do mercado interno –, mas fortaleceram nossa democracia ao criar bases concretas para a cidadania de milhões de brasileiros. Se atentarmos ao seu formato institucional, veremos que eles proporcionam condições para a progressiva autonomia de seus beneficiários, ao invés de prendê-los em um círculo de dependência. Que mulheres e homens beneficiados por tais programas confiram seus votos às forças que lutaram por implementá-los não deve surpreender ninguém – trata-se, afinal, da lógica mesma da governança democrática. Senhoras e senhores de seu destino, porém, sua relação com tais forças será propriamente política, não mais a subserviência em que os confinavam as oligarquias.

As liberdades públicas devem ser protegidas, em particular de seus paladinos de ocasião

Nos últimos oito anos – mas especialmente neste ano eleitoral – assistiu-se à reiterada acusação, por parte de alguns intelectuais e da grande imprensa, de que o presidente Lula e seu governo atentam contra as liberdades públicas. É verdade que não há governo cujos quadros estejam inteiramente imunes às tentações do abuso de poder; é justamente esse fato que informa o desenvolvimento dos sistemas de freios e contrapesos do moderno Estado de Direito. Todavia, à parte episódios singulares – seguidos das sanções e reparos cabíveis –, um olhar sóbrio sobre o nosso país não terá dificuldade em ver que o governo tem zelado pelas garantias fundamentais previstas na Constituição e respeitado a independência das instituições encarregadas de protegê-las, como o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.

Diante disso, foi com desgosto e preocupação que vimos personalidades e intelectuais ilustres de nosso país assinarem, há duas semanas, um autointitulado “Manifesto em Defesa da Democracia”, em que acusam o governo de tramas para “solapar o regime democrático”. À conveniência da candidatura oposicionista, inventam uma nova regra de conduta presidencial: o Presidente da República deve abster-se, em qualquer contexto, de fazer política ou apoiar candidaturas. Ironicamente, observada tal regra seria impossível a reeleição para o executivo federal – instituto criado durante o governo anterior, não sem sombra de casuísmo, em circunstâncias que não mereceram o alarme da maioria de seus signatários.

Grandes veículos de comunicação sistematicamente alardeiam que o governo Lula e a candidatura Dilma representam uma ameaça à liberdade de imprensa, enquanto se notabilizam por uma cobertura militante e nem sempre responsável da atual campanha presidencial. As críticas do Presidente à grande imprensa não exigem adesão, mas tampouco atentam contra o regime democrático, em que o Presidente goza dos mesmos direitos de todo cidadão, na forma da lei. Propostas de aperfeiçoamento dos marcos legais do setor devem ser examinadas com racionalidade, a exemplo do que tem acontecido em países como a França e a Inglaterra.

Se durante a campanha do primeiro turno houve um episódio a ameaçar a liberdade de imprensa no Brasil, terá sido o estranho requerimento da Dra. Sandra Cureau, vice-procuradora-geral Eleitoral, à revista Carta Capital. De efeito intimidativo e duvidoso lastro legal, o episódio não recebeu atenção dos grandes veículos de comunicação do país, tampouco ensejou a mobilização cívica daqueles que, poucos dias antes, publicavam um manifesto contra supostas ameaças do Presidente à democracia brasileira. O zelo pelas liberdades públicas não admite dois pesos e duas medidas. Quando a evocação das garantias fundamentais se vê aliciada pelo vale-tudo eleitoral, a Constituição é rebaixada à mera retórica.

Estamos convictos de que Dilma Rousseff, se eleita, saberá proteger as liberdades públicas. Comprometidos com a defesa dessas liberdades, recomendamos o voto nela.

Em defesa do Estado laico e do respeito à diversidade de orientações espirituais, contra a instrumentalização política do discurso religioso

A Constituição Federal é suficientemente clara na afirmação do caráter laico do Estado brasileiro. É garantida aos cidadãos brasileiros a liberdade de crença e consciência, não se admitindo que identidades religiosas se imponham como condição do exercício de direitos e do respeito à dignidade fundamental de cada um. Isso não significa que a religiosidade deva ser excluída da cena pública; exige, porém, intransigência com os que pregam o ódio e a intolerância em nome de uma orientação espiritual particular.

É, pois, com preocupação que testemunhamos a instrumentalização do discurso religioso na presente corrida presidencial. Em particular, deploramos a guarida de templos ao proselitismo a favor ou contra esta ou aquela candidatura – em clara afronta à legislação eleitoral. Dilma Rousseff, em particular, tem sido alvo de campanha difamatória baseada em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção das posições do atual governo sobre o aborto e a liberdade de manifestação religiosa. Conclamamos ambos os candidatos ora em disputa a não cederem às intimidações dos intolerantes. Temos confiança de que um eventual governo Dilma Rousseff preservará o caráter laico do Estado brasileiro e conduzirá adequadamente a discussão de temas que, embora sensíveis a religiosidades particulares, são de notório interesse público.

O compromisso com a expansão e qualificação da universidade é condição da construção de um país próspero, justo e com desenvolvimento sustentável

É incontroverso que a prosperidade de um país se deixa medir pela qualidade e pelo grau de universalização da educação de suas crianças e de seus jovens. O Brasil tem muito por fazer nesse sentido, uma tarefa de gerações. O atual governo tem dado passos na direção certa. Programas de transferência de renda condicionam benefícios a famílias à manutenção de suas crianças na escola, diminuindo a evasão no ensino fundamental. A criação e ampliação de escolas técnicas e institutos federais têm proporcionado o aumento de vagas públicas no ensino médio. Programas como o PRODOCENCIA e o PARFOR atendem à capacitação de professores em ambos os níveis.

Em poucas áreas da governança o contraste entre a administração atual e a anterior é tão flagrante quanto nas políticas para o ensino superior e a pesquisa científica e tecnológica associadas. Durante os oito anos do governo anterior, não se criou uma nova universidade federal sequer; os equipamentos das universidades federais viram-se em vergonhosa penúria; as verbas de pesquisa estiveram constantemente à mercê de contingenciamentos; o arrocho salarial, aliado à falta de perspectivas e reconhecimento, favoreceu a aposentaria precoce de inúmeros docentes, sem a realização de concursos públicos para a reposição satisfatória de professores. O consórcio partidário que cerca a candidatura José Serra – o mesmo que deu guarida ao governo anterior – deve explicar por que e como não reeditará essa situação.

O atual governo tem agido não apenas para a recuperação do ensino superior e da pesquisa universitária, após anos de sucateamento, como tem implementado políticas para sua expansão e qualificação – com resultados já reconhecidos pela comunidade científica internacional. O PROUNI – atacado por um dos partidos da coligação de José Serra – possibilitou o acesso à universidade para mais de 700.000 brasileiros de baixa renda. Através do REUNI, as universidades federais têm assistido a um grande crescimento na infraestrutura e na contratação, mediante concurso público, de docentes qualificados. Programas de fomento, levados a cabo pelo CNPq e pela CAPES, têm proporcionado um sensível aumento da pesquisa em ciência e tecnologia, premissa central para o desenvolvimento do país. Foram criadas 14 novas universidades federais, testemunhando-se a interiorização do ensino superior no Brasil, levando o conhecimento às regiões mais pobres, menos desenvolvidas e mais necessitadas de apoio do Estado.

Ademais, deve-se frisar que não há possibilidade de desenvolvimento sustentável e preservação de nossa biodiversidade – temas cujo protagonismo na atual campanha deve-se à contribuição de Marina Silva – sem investimentos pesados em ciência e tecnologia. Não se pode esperar que a iniciativa privada satisfaça inteiramente essa demanda. O papel do Estado como indutor da pesquisa científica é indispensável, exigindo um compromisso que se traduza em políticas públicas concretas. A ausência de projetos claros e consistentes da candidatura oposicionista, a par do lamentável retrospecto do governo anterior nessa área, motiva receios quanto ao futuro do ensino superior e do conhecimento científico no Brasil – e, com eles, da proteção de nosso meio-ambiente – no caso da vitória de José Serra. A perspectiva de continuidade e aperfeiçoamento das políticas do governo Lula para o ensino e a pesquisa universitários motiva nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff.

Por essas razões, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para o povo brasileiro continuar em sua jornada de reencontro consigo mesmo. Para o Brasil continuar mudando!

06 de outubro de 2010

Para os interessados em assinar o manifesto, favor enviar email com nome completo, vínculo institucuinal e demais informações que acharem relevantes para o endereço: manifestoprodilma@gmail.com.Para conferir a lista de signatários acesse o link "assinaturas" na barra lateral. https://sites.google.com/site/manifestofilosofosprodilma/home

Palavras do Tucano Rei, FHC - Serra adorar privatizar



ALGUÉM É CAPAZ DE ME INFORMAR ONDE FORAM INVESTIDOS OS BILHÕES DE DÓLARES GANHOS NAS PRIVATIZAÇÕES DE FERNANDO HENRIQUE E JOSÉ SERRA? SE O BRASIL IRIA VENDER SUAS EMPRESAS PARA SANAR AS SUAS DÍVIDAS, PORQUE ENTÃO SERRA/FHC DOBRARAM A DÍVIDA EM RELAÇÃO AO PIB, O BRASIL PRECISOU DE 500 ANOS PARA CHEGAR A 38% SERRA E FHC PRECISARAM DE MENOS DE 8 ANOS PARA DOBRAREM ESTE NÚMERO PARA 78%.

É ESSE PRESIDENTE QUE VOCÊ QUER PARA O BRASIL!!?

EU NÃO, EU QUERO DILMA !!

É 13 !!

Reformar é preciso

"O araraquarense gospe no prato que come!”

Essa expressão foi usada pelo maior radialista de Araraquara, José Carlos Magdalena, âncora do programa de rádio de maior audiência da região com quase 500 mil ouvintes, Jornal da Cidade, durante seu programa especial para eleições, no dia 3 de Outubro.
Desconheço as preferências políticas de Magdalena, porém o radialista vem reconhecendo a transformação que o Governo do Presidente Lula é protagonista no Brasil e também a de Edinho Silva, ex-prefeito, em Araraquara. E ambos são governos do Partido dos Trabalhadores, o PT.

Mas o que levou o nobre jornalista a fazer uma declaração tão pesada sobre nossos conterrâneos? Magdalena vem se mostrando um homem de princípios e coerência. No primeiro turno das eleições 2010, algo o incomodou. Foi o fato de José Serra, candidato pelo PSDB e da oposição, ter vencido as eleições em Araraquara, deixando a candidata governista e do PT, Dilma Rousseff, em segundo lugar. Baseia-se seu comentário na atuação que o Governo Lula, durante seus 8 anos , teve na cidade investindo mais de 350 milhões de reais que mudaram o cenário araraquarense, como construir a Arena da Fonte e a retirada dos trilhos ferroviários, que historicamente, dividem a cidade em duas. Enquanto Geraldo Alckmin e José Serra do PSDB, ambos os governadores de São Paulo no mesmo período de Lula, não conseguiram ter uma atuação propositiva em Araraquara, avaliação feita pelo próprio radialista. Que inclusive citou os erros do Governo do Estado em áreas como saúde, educação e segurança pública durante os 16 anos de hegemonia tucana.

O que acontece com Araraquara? O maior apoio da sua história de um Presidente da República (neste caso devemos lembrar que Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, era casado com Ruth Cardoso e ela era araraquarense) e o melhor prefeito que a cidade já viu ser comanda são do Partido dos Trabalhadores, mesmo assim os eleitores daqui não conseguem reconhecer este fato e acabam por fazer uma leitura apartidária dos seus benefícios. E é a mesma cidade que ajudou a eleger Edinho Silva à Deputado Estadual, com uma votação muito expressiva.

Não concordo com o radialista nos termos e palavras usados, mas a sua essência tem fundamentos. Toda essa questão faz a necessidade de refletir um problema que transpassa as nossas fronteiras municipais.
Este momento democrático de pleno uso da liberdade, que são as eleições, as pessoas não mais reconhecem os partidos políticos, suas bandeiras e sua história e isso é um agravante numa Democracia representativa. O eleitor engana-se, pois ele pensa que vota no candidato, e por lei o dono do mandato é o partido. E toda esta desinformação é financiada, principalmente, pela maioria dos candidatos e partidos políticos que se aproveitam dela para vencerem.

Estamos em momento chave para a política brasileira, os brasileiros devem reconhecer a responsabilidade dos seus votos na construção de uma nação, mesmo conseguindo aprovar a Lei da Ficha Limpa para estas eleições.

A próxima ou o próximo Presidente da República, com maioria no Senado e na Câmara Federal, terá a oportunidade de realizar as reformas necessárias, que neste caso se mostra a reforma política, para passarmos o Brasil de país emergente à protagonista mundial.

Matheus H. S. Santos - Araraquarense
Estudante de Ciências Sociais – Unesp/Marília
mtssouza_santos@hotmail.com

Você vota no Serra !?

O que acontece com a campanha do candidato de oposição à Presidência da República, José Serra?
No seu primeiro ato com aliados em Brasília, o candidato fez um discurso prometendo uma campanha no segundo turno propositiva, mostrando caminhos para o Brasil e sem ataques pessoais a sua adversária, Dilma Rousseff, diferente do primeiro turno.
Porém, acabo de ouvir o primeiro programa no rádio da campanha tucana e não passou, durante seus 10 minutos, uma proposta se quer para o país, spara economia ou qualquer coisa do tipo. Pelo contrário, focaram apenas aos ataques pessoais a candidatura e a candidata petista, falando até de uma suposta loja que Dilma teria tido no passado e que não deu certo e ela teve que fechar, comparando a República Federativa do Brasil com uma loja de R$ 1,99. Sem contar outros ataques à Dilma durante seu período de Ministra de Energia e da Casa Civil.
Será que a candidatura de José Serra não consegue fornecer uma alternativa ao povo brasileiro tão boa que o faça querer mudar, sem agir de maneira rasteira contra sua adversária? Serra, como ele mesmo não cansa de dizer, tem muito experiência política/administrativa, que se prepara para ser Presidente a muito tempo, não consegue formular uma proposta propositiva para a nação brasileira. O candidato demotucano esta se afundando na campanha suja com seus correligionários do submundo da política.
Deixa-me com muito medo ver que uma pessoa que já ocupou tantos cargos importantes da vida pública, é hoje o principal nome da oposição ao PT e ao Governo Lula deixar sua candidatura ser levada pela baixaria e a falta de proposta. Se depois de toda essa experiência, de toda essa história ele não consegue se colocar como grande alternativa para o Governo, então meus caros, eu ainda prefiro a mulher. Que na sua humildade, soube reconhecer a grandeza de Luis Inácio Lula da Silva e do seu Governo, que com sua força e garra é a única candidata a se comprometer em acabar com a miséria do Brasil e com sua sensibilidade de mulher e de mãe não cai nas baixarias e na campanha vergonhosa que o candidato de oposição e seus partidos aliados vêem fazendo contra ela.

É por tudo isso que eu voto Dilma Rousseff 13 para Presidente da República.
Depois de termos um operário presidente, aplaudido pelo mundo inteiro e reconhecido como único Chefe de Estado bem vindo em qualquer país, teremos uma mulher no Governo desta Nação, para enfim transforma o gigante emergente em protagonista mundial.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O deputado eleito Gabriel Chalita fala sobre a onda de boatos e mentiras contra o PT e Dilma



DEPOIS DESSA ENTREVISTA QUALQUER CRISTÃO DEVERIA SE SENTIR ENVERGONHADO EM PROPAGANDEAR MENTIRAS E CALÚNIAS SOBRE UMA PESSOA QUE LUTOU PELA DEMOCRACIA E LIBERDADE DESTE PAÍS.

Atenção José Serra: Uso eleitoral da "fé cristã" é lamentável, critica CNBB e sai em defesa de Dilma

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), divulgou uma nota pública para condenar o uso da fé cristã no processo eleitoral. O documento surge depois das acusações contra a candidata Dilma Rousseff (PT), que nega ser favorável ao aborto. "Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente", diz a nota.


Critica-se também a nota da Regional Sul 1, que não recomendou o voto em Dilma. A CNBB nacional condenou o texto e afirmou que não representa o pensamento da entidade. "Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias", denuncia a comissão.


Leia a íntegra.


Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz


O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO


"Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão" (Salmo 85)


"A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, "Na proximidade das eleições", quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.


Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.


Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.


Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.


Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: "Eleições 2010: chão e horizonte".


A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.


Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.


Brasília, 06 de Outubro de 2010.
Comissão Brasileira Justiça e Paz,
Organismo da CNBB"

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Que comece o segundo turno ...

Não poderia ter a melhor notícia para começo de segundo turno, se não a integração a equipe de coordenação da Presidente Dilma o Deputado Ciro Gomes.

Um homem por qual tenho enorme respeito e mostrou coerência política em toda a sua história.

E para comemorar essse quadro que vem nos ajudar no segundo turno lanço por aqui um vídeo em que Ciro Gomes fala abertamente dos "monstros" tucanos que quebraram nosso país.



SEM COMENTÁRIOS NÉ !!!

Fim do Primeiro Turno das eleições 2010 !

Gostaria de agradecer à todos que entenderam a mensagem do meu blog, para contribuir com esse momento democrático e histórico que o nosso país vive.

Tivemos no primeiro turno grandes vitórias e derrotas também.

Edinho Silva candidato a deputado estadual venceu em São Paulo com uma grande votação e aparece ai com um dos grandes líderes do PT/SP.

Também obtivemos a vitória com Newton Lima Neto eleito Deputado Federal, um homem que concerteza ajudará muito a presidente Dilma construir as reformas necessárias no Brasil.

Marta Suplicy foi eleita senadora por São Paulo, a petista e grande mulher ficou com a segunda cadeira, a primeira ficou com o tucano Aloysio Nunes, que foi beneficiado com a saída de Orestes Quércia da disputa. Aqui no senado talvez tenha tido a derrota que eu mais senti, que foi a de Netinho de Paula, ficou em terceiro na eleição.

Sofremos também uma grande derrota no governo do Estado de São Paulo com Mercadante, sabíamos que era dificil a disputa e tentamos a todo momento, com a ajuda dos partidos aliados, quebrar a hegemonia tucana no governo estadual, infelizmente os paulistas preferiam dar mais 4 anos de poder ao partido que já esta a 16 governando.

No plano federal, fomos para o segundo turno com a possibilidade de mostrar com mais qualidade o programa de Dilma Rousseff e consagrar nossa vitória. José Serra vai disputar junto à petista o segundo turno, o tucano foi beneficiado com o crescimento da verde Marina Silva que dobrou sua votação a base de escandalos e factóides criados pelos psdbistas na internet.


No Brasil em geral, o Governo e sua base aliada aumentaram sua hegemonia e colocaram pra fora da política figurões históricos como Marco Macial (DEM) e Tasso Jeireissati (PSDB) do senado, e que após sua derrota declarou fim da sua carreira política.

É a ONDA VERMELHA !!