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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Reportagem da Tribuna Impressa

Complexo das Roseiras passará por ajustes na próxima semana

O novo conjunto de semáforos instalado na Rotatória das Roseiras completou ontem uma semana de funcionamento e já deverá passar por ajustes nos próximos dias, em decorrência da reclamação dos lojistas do entorno.

Eles alegam que estão tendo prejuízos desde as alterações e procuraram a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) pedindo uma solução para que a queda nas vendas não aumente.

Em linhas gerais, o secretário da pasta, Cid Monteiro de Barros, vê com sucesso as operações e as mudanças feitas em um dos pontos mais críticos do trânsito da cidade para conter a incidência e o risco de acidentes graves. Mas admite fazer alterações para não prejudicar a população em geral. "Está muito satisfatório o resultado. Garantimos o bom fluxo, a redução de acidentes e a segurança do pedestre", analisa.

As maiores críticas a todo o complexo de trânsito montado na área da Rotatória das Roseiras concentram-se na situação da Avenida Luís Alberto. Antes, a via era o principal corredor de acesso à Vila Xavier e à Rua Maurício Galli. Hoje, está, segundo os moradores, completamente abandonada.

Os comerciantes da avenida alegam perdas com a queda no movimento, uma vez que o fluxo de veículos foi desviado para a Avenida José Parisi, paralela à Luís Alberto. Walter Pereira da Silva, de 36 anos, sócio-proprietário do Empório Roseiras, aponta 50% de queda da freguesia. "Neste momento estava assistindo televisão com meus funcionários, porque não temos movimento. Estou para ter um enfarto", desabafa.

O empresário estima cerca de R$ 1,5 mil de perdas diárias em vendas. "O que eu produzia duas vezes ao dia passei a produzir uma e jogo metade fora. Clientes da Fonte e da Vila Xavier sumiram", calcula.

O mesmo prejuízo é sentido pelo garagista Edson Luiz Berto, 35, proprietário da AutoCar Veículos. "As vendas caíram pela metade. Ninguém mais para aqui para fazer negócios."

A reclamação estende-se por conta de os comerciantes não terem sido consultados sobre as mudanças ou o que seria viável do ponto de vista das lojas. "Mataram a Luís Alberto. Mataram o comércio e a valorização dos imóveis", resume Silva.

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