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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O novo Presidente e a velha Política

Aluízo Braz (PMDB)vereador de primeiro mandato foi eleito o novo presidente da Câmara de Araraquara aproveitando o racha entre os vereadores governistas e com o apoio da oposição (bancada do PT, Carlos Nascimento, Édio Lopes e Márcia Lia).

Para conseguir o apoio dos petistas e definir sua vitória, Boi, ou Aluízio Braz, fechou um acordo de que cederia aos oposicionistas a primeira secretaria, a presença na Comissão de Justiça e a presidência da Comissão de Orçamento, porém o novo presidente não cumpriu com o acordo. Aceitou Édio Lopes como seu primeiro secretário, mas quando chegou no momento de definir as comissões Boi mostrou sua habilidade política (cada um avalia se é boa ou ruim) deu um cano no PT cedendo as pressões do prefeito Marcelo Barbieri, por meio de seu líder na casa o vereador João Farias(PRB).

Boi foi eleito com a esperança de renovação da política da Câmara, porém seus atos como novo presidente mostram que seu estilo é o mesmo da política do século passado e que esta preso aos vícios e malandragens de níveis baixos que seu ambiente de trabalho proporciona.
Um político que busca reconhecimento e respeito entre todos os que o rodeiam deve no mínimo ter uma palavra firme que cumpra seus acordos. Para chegar ao nível de grandes políticos você deve assumir o ônus de seus acordos mostrando se preocupando apenas em ser alguém confiável.

Braz enfrentará durante seus dois anos o descrédito e a desconfiança de seus colegas de Casa, pois não há dúvidas de que ninguém confiará em uma pessoa que trai aqueles que te ajudaram e estende a mão a quem te quis o mal.

É Araraquara saiu da frigideira e entrou de cabeça no fogo!!

E mais uma vez nossos vereadores da gestão de 2008/2012 forçam a tese de muitos analistas, principalmente deste blogueiro, de que a qualidade da Casa de Leis araraquarense anda baixa, bem baixa.

Matheus Santos
valorevirtud@bol.com.br

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vêm aí as parcerias público-religiosas

Dilma Rousseff escalou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para fazer o papel de interlocutor do governo com as entidades religiosas para incluir em seu plano de erradicação da miséria igrejas que têm grande lastro social. A atuação conjunta entre políticas estatais e as iniciativas sociais está sendo chamada de “parcerias público-religiosas”. A intenção do governo é canalizar o trabalho assistencial realizado por igrejas de diferentes denominações para ampliar a rede de proteção social.

A chefia de Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral aproximou os movimentos religiosos da Presidência. Aliados de Dilma ouvidos pelo Correio afirmam que parte da crise deflagrada no primeiro turno da eleição presidencial — quando ruídos de comunicação estremeceram a relação da então candidata petista ao Palácio do Planalto com setores mais conservadores da sociedade — foi ocasionada pela distância entre o governo e as lideranças religiosas. A falta de diálogo, afirmam, resultou no segundo turno da eleição. Carvalho, então, foi convocado para apagar o incêndio.

Para evitar que a relação com o segmento volte a esfriar, o governo se esforçou para construir um canal de interlocução desde o início do mês com as lideranças religiosas. A partir de fevereiro, uma série de reuniões deve ser iniciada para discutir o plano de erradicação da pobreza.

O deputado Jefferson Campos (PSB-SP), integrante da Frente Parlamentar Evangélica, afirma que, se o governo consolidar a parceria com as entidades religiosas, a rede de distribuição de alimentos, o atendimento médico e os cursos profissionalizantes que hoje existem de maneira informal, constituindo uma espécie de trabalho de caridade, podem ser ampliados. “As igrejas já oferecem cursos, distribuem alimentos e alfabetizam. Nas entidades religiosas também existem centenas de colégios e escolas. As igrejas sempre têm salas ociosas, onde poderiam criar consultórios, com dentistas e médicos. Se houver um implemento do governo, não tenho dúvida de que a igreja pode contribuir muito mais. Podemos nos colocar à disposição dos ministérios”, prevê.

O deputado lembra que as igrejas estão em muitas áreas a que o Estado tem dificuldade de chegar. “Nos morros do Rio, as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) chegaram, mas a igreja já estava lá há muito tempo. A igreja tem a credibilidade da população.”

CNBB
O presidente nacional do Mutirão Para a Superação da Miséria e da Fome da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispo Guilherme Werlang, também é um entusiasta das parcerias público-religiosas. O bispo destaca que só a CNBB tem 21 pastorais sociais e que a igreja poderia contribuir muito mais para a erradicação da miséria se trabalhasse em parceria com o governo.

Werlang sugere, por exemplo, a elaboração de projetos com caráter municipal para ensinar a gerar renda e evitar o desperdício de alimentos. “Nós temos muitas coisas para olhar e podemos otimizar o que já existe, como o aproveitamento de mantimentos, por exemplo. Na época das mangas, 90% da produção da fruta se perdem. Se atuássemos em parceria com a Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, poderíamos montar uma equipe de coleta para acondicionar e distribuir alimentos que restaurantes e hotéis não aproveitam. São alimentos de ótima qualidade, mas se perdem, pois não há estrutura para distribuição.”Correio

Campanha irá arrecadar alimentos para vítimas no RJ

Devido à tragédia do Rio de Janeiro, a Defesa Civil de Araraquara dará início à Campanha SOS Rio para arrecadar alimentos para as vítimas das enchentes na região serrana do Estado.
Por Gabriela MartinsTamanho do Texto:
Devido à tragédia do Rio de Janeiro, a Defesa Civil de Araraquara dará início à Campanha SOS Rio para arrecadar alimentos para as vítimas das enchentes na região serrana do Estado.

A mobilização será feita pela Prefeitura de Araraquara, a Câmara Municipal, o Fundo Social de Solidariedade e a Defesa Civil. A logística da campanha e os locais de coleta serão definidos em uma reunião marcada para a próxima segunda-feira.

Mas a Defesa Civil adianta que a prioridade é para doações de material de higiene pessoal, alimentos não-perecíveis e água potável. Doações em dinheiro podem ser realizadas nas agências do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal.

Mais informações podem ser obtidas no Fundo Social pelo telefone (16) 3331-5406.

Temos que rir para não chorar ... mais abobrinhas de João

O vereador, ex-secretário de habitação João Farias (o que jogou num time e foi mandado embora e pra entrar no time adversário vive falando do mal dos seus ex-companheiros) deu mais uma bola fora.

João foi escolhido pelo prefeito Marcelo para ser líder na câmara e defender um governo que ninguém quer defender, seu antecessor Tenente Santana deve amargura até hoje sua decisão de ocupar este posto e perde espaço político dentro da Casa de Leis. Farias deu uma entrevista ao jornal Tribuna Impressa e soltou uma declaração de uma análise profunda. Disse que os dois ano de governo de Marcelo Barbiei dão um "baile" nos 8 anos de governo de Edinho Silva. Edinho foi considerado pela população o melhor prefeito da história de Araraquara e saiu com uma alta aprovação de seu governo (isso quem fala são os araraquarenses). Não foi à toa que Edinho obteve uma votação histórica para deputado estadual na cidade. Sem contar que o ex-prefeito petista é bem vindo em todos os lugares de Araraquara. Seus anos de governo foram reconhecidos nacionalmente, quando o Firjan escolheu, em pesquisa, Araraquara a cidade mais desenvolvida do Brasil com base em 2007 (recomendo ao vereador visitar o site www.firjan.org.br). Edinho transformou Araraquara, costumo dizer que ele recebeu em 2002 uma fazenda e entregou em 2008 uma cidade desenvolvida, séria e com geração de empregos.
Alguém avisa ao "gênio" da política que quem define o que é melhor ou pior é a população, e que o prefeito Marcelo Barbieri ainda tem mais dois anos para cumprir suas promessas. Avisem também ao ilustre vereador que nós populares não passamos a tarefa de analisar os governo à ninguém e que ele não pode falar por Araraquara.
Depois de ler a entrevista o prefeito Marcelo Barbieri deve ter começado a chorar, pois tudo o que ele nunca quis era ser comparado ao Edinho, mostrando que tinha começado um novo governo. E se o nobre vereador quer defender mesmo o governo de Marcelo e tentar sua continuação evite também comparações com Edinho e o governo do PT, porque a população não é mais boba e terá 4 anos para comparar, e o povo vai comparar, vai colocar na balança quem foi melhor.

João Farias começa seu posto de líder atirando dentro da própria casa.
Bela escolha prefeito.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Presidenta, sim!

Marcos Bagno
11 de janeiro de 2011 às 10:58h


Se uma mulher e seu cachorro estão atravessando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.

Somente no século XX as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres. É claro que isso não aconteceu em todo o mundo, e muitos judeus continuam hoje em dia a rezar a oração que diz “obrigado, Senhor, por eu não ter nascido mulher”.

Agora que temos uma mulher na presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.

Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?

Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples -e no lugar de um -a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.

Marcos Bagno é professor de Linguística na Universidade de Brasília

Original CartaCapital.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Notícia pra começarmos bem 2011 ...

Despenca audiência do jornal dos tucanos:"JN" perde um de cada quatro espectadores


Uma notinha publicado na coluna Outro Canal, deve deixar os tucanos preocupados. Afinal, JN sempre foi a bancada de propaganda do PSDB n TV. O "Jornal Nacional" (Globo) fechou 2010 com a pior audiência de sua história.Segundo pesquisa do Ibope, o noticiário registrou em 2000 média de 39,2 pontos, com 56% de share (participação entre TVs ligadas). (Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP).


Encerrou 2010 com média 29,8 pontos e 49,3% de share, uma queda de 24% de audiência em relação a 2000: perdendo um de cada quatro telespectadores.Também pela primeira vez, o "JN" ficou abaixo dos 50% de share. Seu ápice na década foi em 2004, em que alcançou média de 39,4 pontos e 61,9% de share.

Que seja abençoada a democracia!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Você confia no Serra? Ia votar no Serra? Leia isso então:

Alckmin fará auditorias em contratos do governo Serra

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

O governador Geraldo Alckmin auditará todos os contratos de terceirização de serviços herdados da gestão de José Serra (PSDB).

Os alckmistas dizem que não é revanche, mas a determinação de Alckmin repete pacote anunciado por Serra em 2007 que abriu crise entre "serristas" e "alckmistas".

Na primeira semana de governo, Serra apresentou medidas de austeridade fiscal, que incluíam desde a revisão de contratos até pente fino no funcionalismo. Alckmin havia deixado o governo em 2006 e se sentiu exposto.

Nessa gestão, o pente-fino nos contratos e repasses a entidades sociais será feito pelo secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini (PSDB-SP).

Só os serviços terceirizados que serão auditados somam R$ 4,1 bilhões em gastos, sendo R$ 2,8 bilhões na administração direta e R$ 1,3 bilhões na indireta.

Todo o trabalho de Semeghini será orientado pelo consultor de gestão Vicente Falconi, do INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial). Falconi orientou o chamado "choque de gestão" feito pelo senador eleito Aécio Neves em Minas, quando governador do Estado.

NEM ALCKMIN CONFIA NELE, NEM O AÉCIO, NEM O FHC, NEM O PSDB ... UFA SOBRO ALGUÉM ?

É DILMAA