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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pro primeiro tá bom ...

Assisti todo o debate presidencial, na Canção Nova, ontem a noite.

Nota ruim que a minha Presidente não pode comparecer por problema de agenda.

Porém, Dilma não perdeu nada no debate.
Vi um Igreja Católica querendo entrar na disputa para impor ao próximo presidente regras que ele deve seguir. As perguntas foram bem feitas, mas os temas bem previsíveis, assim com todas as respostas. Um mediador nervoso, mas temos que levar em consideração quanto difícil era a situação dele, por essa uma baita responsa.

Lembrem-se caros companheiros, sou católico atuante, contra totalmente o aborto, pena de morte e tucanos (kkk), mas os representantes da minha igreja que fizeram as perguntas em nenhum momento respeitaram o Estado laico e que um estadista deve defender a todos os interesses de seu povo.

Serra mais uma vez veio com o Trololó dele, discurso genérico, falando o que os que tavam ali queriam ouvir e não expondo o que pensa de verdade.

Plínio mais uma vez com seus comentários afiados, indagando a ausência de Dilma e declarações de seus adversários. Mas sem nenhum efeito, às vezes sendo mais engraçado do que sério.

E Marina, a Marina, Se tivesse começado assim a campanha estaria em 2º lugar disputando com a Dilma. Foi firme, séria, apontou várias críticas a Serra dizendo que o Estado que ele foi governador não condizia com a realidade que ele fala, se defendeu mais uma vez de Plínio que a chamou de pacificadora, dizendo que esse era o jeito dela e que não mudaria para agradá-lo. E coube a candidata verde a mais bela declaração que valeu por todo o debate. Marina disse que haviam pessoas dentros das igrejas boas e ruins e haviam pessoas que não acreditavam em Deus boas e ruins, e que um presidente deve respeitar as diferenças culturais de um país tão grande como o Brasil.

Para a Igreja Católica por essa iniciativa, acho que estamos no caminho certo, temos que nos envolver mesmo, sempre respeitando as outras religiões, porque não somos pior e nem melhor do que ninguém, todos temos Deus no coração e queremos ver o Brasil seguir mudando.

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